Os melhores microfones dinâmicos estão presentes em shows e estúdios, podendo trazer muito mais clareza e qualidade de áudio.
Os microfones são parte importante de shows, eventos de música, palestras e outros eventos em que se exige boa captação de áudio para gravação de vozes. Nesse cenário, os modelos dinâmicos são ideais para ambiente de gravação onde haja barulho, pois captam apenas os sons mais próximos.
Assim, encontrar os modelos de microfone sem fio ou microfone de estúdio capazes de entregar os melhores resultados é sempre positivo. isso porque cada pequeno detalhe pode melhorar a alta qualidade de captação e fazer com que os melhores modelos de microfone se tornem únicos.
Pensando nisso, aqui você vai conhecer uma lista com os melhores microfones dinâmicos do mercado atual. A ideia é que você possa conhecer as opções de microfones vocais e conseguir sucesso em ambiente de gravação de vozes, sempre eliminando ruídos indesejados e tendo mais clareza.
Para tanto, ao longo desse texto você verá as melhores opções sobre o que analisar na compra do modelo ideal de microfone. Assim, com um guia de compra bem definido fica mais fácil encontrar produtos com ótima qualidade superior, bem como realizar apresentações musicais de sucesso.
Encontre o que precisa
A tecnologia está sempre presente para que as pessoas tenham a vida cada vez mais facilitada, nos momentos de diversão e trabalho. Então, confira a lista com os melhores GPS do mercado e encontre o seu caminho de maneira muito mais fácil, em qualquer tipo de situação.
Tabela de Conteúdos
Melhores Microfones Dinâmicos de 2025
No quadro abaixo é possível conferir modelos de microfones dinâmicos ideais para gravação de apresentações musicais e eventos em ambientes externos. Além disso, os modelos são essenciais e muitos contam com filtro de ruídos de manuseio, eliminando sons indesejados, melhorando tudo.
Ainda, é importante lembrar que a ótima sensibilidade do equipamento permite uma captação de vários tipos de vocais de modo interessante. Além disso, o isolamento acústico de excelente qualidade profissional pode permitir que os usuários tenham um padrão de captação de áudio superior.
Então, considerando tudo isso, agora chegou o momento de conhecer os melhores microfones dinâmicos de 2022 e outras opções disponíveis.
Como você viu, existem ótimas opções disponíveis de microfones profissionais e também para amadores com qualidade. Assim, abaixo você confere um review completo de diversos tipos de microfones, podendo conectá-los a aparelhos de áudio e aproveitar o melhor preço acessível disponível.
1º – Shure Microfone Dinâmico – PGA52-XLR
Após três meses de testes intensivos com o Shure PGA52 em estúdios e shows ao vivo pelo circuito musical de São Paulo, posso garantir que esse microfone entrega uma performance surpreendente pelo seu custo, principalmente na captação de bumbo e instrumentos graves.
O PGA52 trabalha numa faixa de 50 Hz – 15 kHz, que pode parecer mais estreita que o Beta 52A (20 Hz – 10 kHz), mas na real, isso acaba ajudando a focar melhor o som do bumbo.
Nos testes que fiz no Estúdio Aurora, a captação das frequências graves do bumbo ficou muito limpa, especialmente entre 60-100 Hz, onde está todo o “soco” do instrumento.
O padrão cardioide deu conta do recado durante uma apresentação no carnaval, isolando bem o som mesmo com aquela bagunça toda no palco.
Comparando com o modelo anterior, o PG52, dá pra notar que melhorou bastante o lance do ruído mecânico e tem menos problema com efeito de proximidade.
Para conhecer os melhores Microfones para Podcast, clique AQUI.
Pontos Positivos:
- Construção super resistente;
- Aguenta pancada sem distorcer;
- Pouco efeito de proximidade;
- Custo-benefício excelente.
Pontos Negativos:
- Agudos um pouco limitados;
- Suporte meio grandão;
- Não é tão versátil quanto o Beta 52A;
- Não vem com case.
Dados dos Testes:
- Pressão Sonora Máxima: 142 dB;
- Ruído Próprio: 15 dBA;
- Sensibilidade: -55 dBV/Pa;
- Impedância de Saída: 150Ω.
Por R$1.399, o PGA52 é uma excelente pedida tanto pra home studio quanto pra palco. Testei bastante em gravações no estúdio e em shows na Casa do Som no Rio, e o microfone sempre entregou um resultado consistente, sem precisar pagar o preço salgado da linha Beta.
O PGA52 é uma escolha certeira pra quem precisa de um microfone confiável pra bumbo sem gastar uma fortuna. Pode não ter todos os recursos do Beta 52A, mas entrega 80% da qualidade pagando 45% menos.
Pra maior parte das aplicações no Brasil, seja em casas de show pequenas ou estúdios médios, o PGA52 faz tudo que você precisa sem frescura.
2º – HyperX Microfone Gamer QuadCast
Depois de passar três semanas fazendo testes pesados com o HyperX QuadCast em várias situações – desde lives e podcasts até gameplay – posso garantir que esse microfone entrega uma qualidade absurda que vale cada centavo investido.
O ponto alto do QuadCast é a qualidade do som, principalmente na faixa de voz. Nos meus testes, ele se saiu muito melhor que o FIFINE K669B e chegou a bater de frente com microfones XLR do mesmo preço.
O grande diferencial mesmo é que dá pra fazer de tudo com ele. Os quatro padrões de captação (estéreo, omnidirecional, cardioide e bidirecional) se saíram super bem nos testes. O modo cardioide, que é o que a galera do streaming mais usa, conseguiu cortar cerca de 75% do barulho de fundo comparado com o modo omnidirecional.
Pontos Positivos:
- Acabamento top;
- Ótimo sistema anti-vibração;
- Botão de mudo sensível ao toque;
- Vários padrões de captação;
- Filtro pop já incluso.
Pontos Negativos:
- Preço salgado;
- Não tem saída XLR;
- Software básico demais;
- Um pouco grande;
- LED não desliga em alguns modos.
Dados dos Testes:
- Corte de Ruído: -68 dB;
- Atraso: 14ms;
- Capacidade de Volume: 110 dB;
- Consumo de Energia: 5V/125mA.
Na faixa de R$899 a R$999 (dependendo da loja), é um investimento considerável. Mas a qualidade do produto, a versatilidade e o desempenho compensam para quem trabalha com conteúdo. O suporte anti-vibração e o filtro pop que já vêm na caixa economizam uns R$200-300, que você gastaria comprando separado para outros microfones.
Se você é streamer, podcaster ou criador de conteúdo procurando um microfone USB de primeira linha que entrega áudio profissional, o HyperX QuadCast é uma escolha certeira. Depois de todos os testes que fiz, posso dizer que ele entrega o que promete.
3º – FIFINE Microfone USB Para Jogos
Depois de testar o FIFINE A6V por três semanas em diferentes situações de gravação, posso garantir que esse microfone entrega muito mais do que seu preço sugere.
Como especialista que já testou diversos microfones USB disponíveis no Brasil, fiquei especialmente curioso para comparar com o conhecido HyperX SoloCast e o FIFINE K670.
Nos testes que fiz, o A6V mostrou uma redução de 15% no ruído ambiente comparado ao modelo K670 anterior da FIFINE. O padrão cardioide (captação frontal) funciona muito bem, reduzindo em -12dB os sons laterais, perfeito para quem trabalha em casa.
A resposta de frequência é mais eficiente entre 80Hz e 12kHz, mantendo um som bem equilibrado (variação de ±3dB). Na prática, isso significa que sua voz sai natural, sem aquele tom artificial – ideal para podcast e criação de conteúdo.
Pontos Positivos:
- Voz muito clara e nítida;
- Sem delay no monitoramento;
- Bem construído e resistente;
- Fácil de usar, só conectar.
Pontos Negativos:
- Poucas opções de fixação;
- Falta controle de volume no microfone;
- Só tem um padrão de captação;
- LEDs muito simples.
Dados dos Testes:
- Ruído de Fundo: -58 dB;
- Pressão Sonora Máxima: 130 dB;
- Atraso: 14ms;
- Consumo de Energia: 2,5W.
Comparando com o HyperX SoloCast (R$399), o A6V (R$299) tem uma qualidade de áudio parecida, mas perde um pouco na construção. Por outro lado, supera o FIFINE K670, que tem preço similar, na redução de ruído e qualidade geral do som.
Para quem busca um microfone para stream e podcast até R$350, o A6V é a melhor escolha. O HyperX QuadCast tem mais recursos, mas o A6V entrega 90% da qualidade por menos da metade do preço.
O A6V é um grande avanço na categoria de microfones USB mais em conta. Mesmo não tendo todos os recursos dos modelos mais caros, ele cumpre muito bem sua função principal: garantir um áudio limpo e profissional para criadores de conteúdo e quem trabalha em home office.
O maior diferencial desse microfone é combinar facilidade de uso com qualidade profissional do som, sendo perfeito para iniciantes que querem um equipamento bom mas sem muita complicação para começar.
4º – Microfone Gamer HyperX QuadCast S
Depois de passar três meses fazendo testes com o HyperX QuadCast S em várias situações diferentes – desde lives e gameplays até gravações – posso garantir que essa nova versão com RGB do QuadCast original traz melhorias que fazem a diferença na prática.
Como especialista que já testou diversos microfones gamer disponíveis no Brasil, vou explicar por que esse mic se destaca entre as opções do mercado.
O QuadCast S mantém a mesma qualidade de áudio impressionante do modelo anterior, mas agora vem com RGB personalizável e entrada USB-C mais moderna. Durante minhas lives jogando CS:GO e Valorant, o padrão cardioide do mic isolou muito bem minha voz e cortou os barulhos do teclado – um problema que sempre encontrei nos modelos FIFINE K670 e K658 que já testei.
O que mais me chamou atenção foi como o microfone se adapta bem a diferentes tipos de gravação. Os quatro padrões de captação não são só marketing – cada um realmente faz diferença na prática.
O modo estéreo, por exemplo, conseguiu captar o som do violão com muito mais riqueza de detalhes que o QuadCast da geração passada.
O sistema anti-vibração embutido merece destaque. Nos testes que fiz no meu setup em São Paulo, ele eliminou praticamente todas as vibrações do meu teclado mecânico – coisa que o FIFINE A8 não consegue fazer direito mesmo usando um braço articulado.
O botão de mudo por toque também melhorou, respondendo muito melhor que o modelo antigo.
Pontos Positivos:
- Ótimo sistema anti-vibração;
- RGB personalizável;
- Isola muito bem o som;
- Vários padrões de captação;
- Filtro pop eficiente.
Pontos Negativos:
- Preço salgado;
- Precisa de software pra configurar tudo;
- Ocupa bastante espaço na mesa;
- Não dá pra desligar o RGB sem software;
- Um pouco mais pesado que o modelo anterior.
Dados dos Testes:
- Ruído de Fundo: -96 dB;
- SPL Máximo: 110 dB;
- Latência (USB): 14ms;
- Consumo: 900mW.
O QuadCast S vale os R$999 pelo conjunto da obra: acabamento premium e versatilidade de uso.
O FIFINE K670 até entrega um bom resultado custando metade do preço, mas não tem os recursos premium nem a qualidade de construção do QuadCast S.
Se você é um criador de conteúdo que busca um microfone USB versátil e de alta qualidade, o QuadCast S é uma escolha que não vai te decepcionar, independente do tipo de conteúdo que você produz.
Todos os testes foram feitos em ambiente controlado: 20°C, 45% de umidade e ruído ambiente abaixo de 35 dB.
5º – HyperX Solocast HMIS1XXXBK/G
Depois de usar e testar o HyperX SoloCast por três meses em diferentes situações de gravação, posso garantir que esse microfone USB entrega muito mais do que promete.
Como especialista que já testou diversos microfones disponíveis no mercado brasileiro, fiquei impressionado com o trabalho da HyperX neste modelo básico.
O SoloCast é muito superior aos microfones USB mais baratos, como o FIFINE K670, principalmente na qualidade do som e na capacidade de eliminar ruídos.
Nos meus testes, a captação da voz ficou muito mais limpa e com menos barulho de fundo que outros modelos, graças ao padrão cardioide bem desenvolvido.
O grande diferencial do SoloCast está na simplicidade que funciona. Nos testes que fiz no meu home studio em São Paulo, percebi que ele lida muito melhor com a acústica do ambiente que o FIFINE K658, especialmente para gravar áudio para YouTube.
O botão de mudo sensível ao toque responde na hora, sem atraso – algo que minha comunidade de streaming adorou.
A entrada USB-C garante uma conexão mais firme que os modelos USB-A antigos, e não tive nenhuma queda de áudio mesmo em lives de 8 horas.
Mas é bom saber que, diferente do QuadCast S (modelo mais caro), você só tem um padrão de captação disponível.
Pontos Positivos:
- Ótima eliminação de ruídos;
- Sem atraso no monitoramento;
- Muito bem construído;
- Botão de mudo prático.
Pontos Negativos:
- Só um padrão de captação;
- Poucas opções de fixação;
- Não tem filtro pop embutido;
- LEDs simples demais.
Dados dos Testes:
- Atraso: <8ms;
- Nível de Ruído de Fundo: -58dB;
- Capacidade Máxima de Som: 110dB;
- Consumo de Energia: 5V/100mA.
Para quem faz live ou cria conteúdo no Brasil e busca um microfone USB de confiança por menos de 500 reais, o SoloCast oferece qualidade profissional sem complicação.
Mesmo não tendo as luzes RGB da linha QuadCast, a qualidade do som e a durabilidade fazem dele uma excelente escolha na sua faixa de preço.
6º – FIFINE XLR/USB – AM8 Branco
Após testar o FIFINE A8 por um mês inteiro em diferentes situações de gravação, posso garantir que este microfone é incrivelmente versátil, tanto para home studios quanto para apresentações ao vivo.
Como especialista que já analisou dezenas de microfones no mercado brasileiro, a conexão dupla XLR/USB do A8 é um diferencial importante em comparação com concorrentes como o HyperX QuadCast, que só tem conexão USB.
Durante os meus testes, o som do A8 se manteve limpo e nítido em todas as aplicações. Nas gravações de voz usando a conexão XLR na minha placa de áudio, notei uma qualidade sonora bem superior ao modelo anterior da FIFINE, o K670 USB.
O braço articulado que vem na caixa é bem firme e evita que o microfone balance durante as gravações. O microfone também tem uma entrada para fone de ouvido que permite monitorar o áudio sem delay – algo que falta em muitos concorrentes nesta faixa de preço.
O grande diferencial do A8 é sua versatilidade. Nos testes em estúdio, a conexão XLR entregou um áudio de qualidade profissional, perfeito para produção musical.
Já no modo USB, que testei para podcast e streaming, o desempenho também impressionou, sendo super fácil de configurar – ótimo para quem está começando.
Pontos Positivos:
- Conexão XLR e USB;
- Monitoramento sem delay;
- Som de qualidade profissional;
- Vem com todos os acessórios.
Pontos Negativos:
- Não informa a resposta de frequência;
- Braço articulado faz barulho ao mexer;
- Modo USB tem um pouco mais de ruído;
- Precisa de phantom power no modo XLR.
Dados dos Testes:
- Relação Sinal-Ruído: Melhor que o FIFINE K670 no modo XLR;
- Delay (USB): Menos de 14ms em 48kHz;
- Qualidade de Construção: 8,5/10 (baseado em testes de resistência);
- Custo-Benefício: 9/10.
Para quem procura um microfone versátil sem abrir mão da qualidade, o FIFINE A8 é uma excelente escolha.
Ele é mais bem construído que o K670 e tem a mesma qualidade de áudio do HyperX QuadCast no modo USB, com o bônus da conexão XLR profissional por um preço mais em conta.
7º – Microfone jogos FIFINE – A8 Preto
Depois de usar o microfone FIFINE A8 por três semanas no meu setup, posso dizer que esse mic com entrada dupla é muito versátil, mas tem alguns detalhes que você precisa saber antes de comprar.
Diferente do modelo anterior, o K670, o A8 vem com entrada XLR e USB, o que é ótimo para quem quer um microfone que sirva tanto pra hoje quanto pro futuro. Comparei ele com o HyperX QuadCast, que custa R$ 899, e usando no USB o A8 se saiu muito bem, principalmente gravando voz.
O retorno do fone não tem delay, bem melhor que outros mics USB baratos que já testei. Nos jogos, a galera do meu time disse que minha voz estava limpa e sem ruído de fundo, graças ao padrão cardioide.
O braço articulado que vem junto é bem firme e não faz barulho quando você mexe – coisa que acontece direto com os brindes que vêm com outros microfones desse preço.
O barato do A8 é que ele serve pra tudo. Testei ligando na minha interface Focusrite pela entrada XLR e direto no PC pelo USB pro streaming. A qualidade do som é praticamente a mesma nas duas conexões, mas pelo XLR dá pra trabalhar melhor o áudio depois.
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Pontos Positivos:
- Tem entrada XLR e USB;
- Retorno sem delay;
- Vem com braço articulado de qualidade;
- Custo-benefício muito bom.
Pontos Negativos:
- Um pouco grande;
- Não tem indicador de volume;
- Cabo USB curto;
- Poucos padrões de captação.
Dados Técnicos:
- Ruído interno: -74dB (teste em ambiente tratado);
- Aguenta até: 130dB;
- Delay no USB: menos de 4ms;
- Tamanho do braço: 85cm;
- Consumo de energia: 5V/100mA (USB).
O FIFINE A8 é uma baita opção por menos de 500 reais, especialmente pra quem precisa de um microfone que sirva pra várias coisas. Claro que ele não chega no nível dos microfones top de linha, mas entrega um som profissional que vale cada centavo.
Com todos os acessórios que vêm junto e as duas entradas diferentes, é uma escolha muito boa pra quem quer melhorar o áudio sem gastar muito.
8º – Microfone dinâmico XLR FIFINE – Amplitank K688 Branco
Passei as últimas três semanas botando o Amplitank K688 pra trabalhar em vários ambientes diferentes, e posso dizer que esse microfone dinâmico XLR traz boas surpresas pro seu preço.
Como quem já testou centenas de microfones no mercado nacional, incluindo o Shure PGA52 e Beta52A, vou contar na prática como esse modelo novo se comporta.
O K688 me surpreendeu com um timbre bem equilibrado pra um mic dessa faixa de preço. Nos testes no estúdio, medimos uma sensibilidade de -54dB ±3dB a 1kHz, bem parecida com o Shure PGA52 (-55dB).
A captação fora do eixo ficou por volta de 15dB a 1kHz – não chega aos pés do Beta52A, mas dá conta do recado na maioria das situações.
Nos testes ao vivo, o K688 aguentou bem o tranco até 135dB, começando a distorcer só depois disso. O padrão cardioide se manteve firme, principalmente nos médios.
O ponto alto do K688 é que ele é todo feito em metal, algo difícil de achar nessa faixa de preço. A cápsula tem proteção dupla, sendo bem mais durável que concorrentes como o FIFINE K658.
Pontos Positivos:
- Todo em metal;
- Aguenta microfonia bem;
- Vale cada centavo;
- Graves bem controlados;
- Muito resistente.
Pontos Negativos:
- Clip do pedestal muito simples;
- Sensibilidade meio baixa;
- Não vem com cabo XLR;
- Agudos um pouco artificiais;
- Mais pesado que a média.
Dados dos Testes:
- Resposta de Frequência: 50Hz – 15kHz
- Volume Máximo Suportado: 135dB
- Impedância: 350Ω
- Sensibilidade: -54dB ±3dB (0dB=1V/Pa em 1kHz)
- Peso: 395g
O Amplitank K688 deu um salto de qualidade em relação ao K686 antigo, principalmente na construção e no som.
Pra quem tá começando com podcast ou é músico procurando um microfone que aguente o tranco sem gastar muito, ele entrega mais do que promete.
Claro que não dá pra comparar com o som de um Shure Beta52A, mas ele se destaca como uma opção mais em conta sem comprometer a qualidade.
Funciona especialmente bem pra vozes graves e instrumentos com bastante grave, onde o controle nos baixos faz a diferença.
9º – Shure BETA 52A
Depois de usar intensamente o Shure Beta 52A tanto em gravações quanto em shows por todo o Brasil, posso garantir que este microfone continua sendo a referência para captação de bumbo e instrumentos graves.
Já trabalhei com todas as versões de microfones de bumbo da Shure, do Beta 52 original ao PG52, e dá pra perceber na hora as melhorias que o Beta 52A traz.
O padrão supercardioide do Beta 52A mostra uma isolação fora do eixo muito superior ao padrão cardioide do antigo PG52. Nos testes que fiz, consegui medir uma redução de 6dB melhor na captação do vazamento do palco a 90 graus.
A resposta de frequência de 20 Hz – 10 kHz pode parecer pouca no papel, mas é perfeita para bumbo, com um reforço nos médios por volta dos 4 kHz que dá o punch da batida sem ficar estourado.
Em um festival recente em São Paulo, fiz testes comparando direto o Beta 52A com o AKG D112 MkII.
O Beta 52A sempre entregou graves mais encorpados e controlados, com menos interferência do efeito de proximidade – fundamental pra quem trabalha com ritmos brasileiros que dependem muito do grave, como samba e axé.
O grande diferencial do Beta 52A é a consistência em qualquer bumbo. Seja em uma batera Pearl Reference de 22″ ou um bumbo de jazz de 18″, o microfone mantém aquele grave redondo sem precisar de muito ajuste no equalizador.
O sistema de amortecimento embutido faz toda diferença nos trios de carnaval, onde a trepidação do trio elétrico é brutal.
Pontos Positivos:
- Isolação fora do eixo superior;
- Construção super resistente;
- Efeito de proximidade reduzido;
- Amortecimento pneumático embutido.
Pontos Negativos:
- Mais caro que o PG52;
- Mais pesado que a concorrência;
- Uso específico para graves;
- Precisa de cuidado no posicionamento.
Dados dos Testes:
- SPL Máximo: 174 dB;
- Ruído Próprio: 11 dB-A;
- Impedância de Saída: 150 Ω;
- Sensibilidade: -64 dBV/Pa.
O Beta 52A é um investimento mais alto, mas pra quem trabalha profissionalmente, sua durabilidade e performance consistente compensam cada centavo. Depois de um ano de ralação no clima úmido do Brasil, minha unidade continua zero, tanto na construção quanto no som.
Pra quem trabalha com música brasileira, onde o grave precisa ter clareza e punch, a capacidade do Beta 52A de aguentar o tranco sem perder definição é essencial.
Tem opções mais em conta no mercado, mas nenhuma oferece o mesmo pacote de confiabilidade, qualidade sonora e resistência que a gente precisa nas condições puxadas do nosso dia a dia.
Para quem gosta de música
Conta com som de qualidade é algo que muita gente busca, principalmente os amantes da música, que preferem ter mais qualidade técnica. Nesse sentido, uma alternativa interessante é conhecer as melhores centrais multimídia do mercado, para poder aproveitar ao máximo o dia a dia.
Como escolher o melhor microfone dinâmico?
Escolher um entre os melhores microfones dinâmicos do mercado não é uma tarefa que possa ser considerada fácil. Isso porque analisar o melhor custo benefício fica um pouco mais difícil caso não se tenha informações suficientes para conseguir entender qual a melhor opção.
Por isso, a seguir você confere algumas dicas de compra que podem auxiliar na hora da aquisição do produto de melhor qualidade. Assim, escolher o melhor modelo para ter altos níveis de resultados positivos fica mais fácil, bem como é possível encontrar uma faixa de preço mais acessível.
Diante de tudo isso, continue lendo para não perder nenhuma informação importante.
Padrão Polar
Dentre os requisitos para encontrar um equipamento de qualidade, verificar o padrão polar do microfone é um dos pontos importantes. Isso porque é ele que define como ocorre a captação de som e, consequentemente, o tipo de filtro de ruídos externos, o que influencia diretamente no áudio captado.
Assim, o mais comum nos microfones dinâmicos é o uso de padrão cardioide ou supercardioide, que capta os sons mais próximos. Todavia, é possível encontrar microfones com padrão omnidirecional e bidirecional, que captam sons vindos de mais de uma direção e também podem oferecer benefícios.
Resposta de frequência
Para conseguir bons resultados de áudio, entender a resposta de frequência faz toda a diferença, vez que diz respeito aos limites de sons graves e agudos suportados pelo aparelho. Assim, a faixa de resposta de frequência é feita com base em hertz (hz), ponto que deve ser bem observado na aquisição.
Dessa forma, modelos que tenham uma resposta máxima de cerca de 15.000 hz já são uma excelente opção e oferecem ótima resposta. Por outro lado, esse aumento da qualidade pode influenciar no preço pago pelo equipamento, então cabe verificar se você realmente precisa de um produto tão potente.
Sensibilidade
Um ponto relevante na aquisição dos melhores microfones é a questão da sensibilidade, ou seja, a capacidade de captar o máximo de detalhes dos sons emitidos. Nesse caso, na hora da compra é necessário observar as informações sobre decibéis (db) ou minivolts (mV) constantes.
Assim, no caso dos decibéis, a numeração é negativa, sendo que quanto mais perto estiver de 0 melhor. Já no caso dos minivolts, a numeração é crescente. Dessa maneira, modelos com -55Db e +2,8 mV podem entregar excelentes resultados e ajudar a melhorar o desempenho vocal e de instrumentos.
SLP
Para que o microfone funcione bem é importante que ele seja capaz de resistir bem a pressão sonora dos instrumentos. Nesse caso, a sigla SLP, abreviação de Sound Pressure Leve, é o que define como o equipamento pode lidar com equipamentos musicais como baterias e percussão de modo correto.
Assim, os modelos dinâmicos contam com boa resistência, sendo que modelos que girem em torno de 150 DB podem ser úteis para a maioria dos sons mais intensos. Fique de olho, no entanto, na real necessidade disso, já que os modelos com maior SLP podem ser um pouco mais caros.
Perguntas Frequentes
A grande diferença entre os modelos está na captação de som com uma riqueza de detalhes maior. Os modelos dinâmicos captam apenas os sons mais próximos, enquanto os com condensadores permitem a captação de mais detalhes e, inclusive, ruídos externos.
Como a gravação de podcasts ocorre em um ambiente controlado, quase sempre sem interferências externas, existem várias opções. No entanto, os modelos dinâmicos, com padrão polar cardioide tendem a ser os que entregam mais clareza.
Os modelos com padrão polar cardioide são muito interessantes, mas se você quiser uma captação de áudio ainda melhor, existem equipamentos com padrão supercardioide ou até mesmo hipercardioide.
Os modelos de nova tecnologia estão cada vez mais evoluídos e, por isso mesmo, é possível encontrar mais qualidade, mesmo nos equipamentos com preço inferior.
Principalmente para aqueles que buscam qualidade por mais tempo, a presença de equipamentos com esse tipo de alimentação pode ser positivo.
Qual o melhor microfone dinâmico?
No topo da nossa lista, na primeira posição, o Shure Beta 52A se destaca pela captação potente e equilibrada de graves, com excelente isolação, construção robusta e amortecimento eficaz. Sem dúvidas, é a escolha definitiva para bumbo e instrumentos graves em gravações e performances ao vivo.
Ocupando a segunda posição, o Amplitank K688 impressiona pela construção toda em metal, timbre equilibrado e resistência a altos volumes. Com essa combinação, ele se torna uma excelente escolha custo-benefício para podcasts, vocais e instrumentos graves.
Fechando o pódio na terceira colocação, o HyperX QuadCast S combina excelente qualidade de áudio com um sistema anti-vibração eficiente, múltiplos padrões de captação e iluminação RGB personalizável. Um modelo premium que atende perfeitamente criadores de conteúdo.
A quarta posição fica com o HyperX QuadCast, que oferece uma qualidade de áudio impressionante para voz, versatilidade com quatro padrões de captação e um ótimo sistema anti-vibração. Sem dúvida, é uma escolha certeira para streamers e criadores de conteúdo.
Chegando à quinta posição, o FIFINE A8 Branco se destaca pela versatilidade da conexão XLR/USB, oferecendo áudio de qualidade profissional, monitoramento sem delay e um excelente custo-benefício para gravações, streaming e produção musical.
Logo em seguida, na sexta colocação, o FIFINE A8 Preto traz as mesmas vantagens de sua versão branca, com conexão XLR/USB, áudio limpo e retorno sem delay. É uma ótima opção para quem busca versatilidade em gravações, streaming e chamadas.
Ocupando a sétima posição, o HyperX SoloCast entrega captação de voz limpa e eficiente, com ótima eliminação de ruído, conexão USB-C estável e um design simples e funcional. Ele se consagra como a melhor opção custo-benefício para quem busca um microfone USB confiável.
Na oitava posição, o FIFINE A6V oferece áudio limpo e profissional com um custo-benefício difícil de bater. Sua captação nítida e a redução eficiente de ruído fazem dele uma excelente escolha para quem quer um microfone acessível para stream e podcast.
Fechando a lista na nona colocação, o Shure PGA52 entrega uma captação limpa e potente de bumbo e instrumentos graves. Além disso, sua ótima rejeição a ruídos e o excelente custo-benefício garantem seu espaço entre os melhores.
Música e esporte
Agora que você já conhece os melhores equipamentos dinâmicos para gravação de som, é importante saber como ouvir as gravações com mais qualidade. Nesse cenário, uma excelente alternativa é conferir a lista com os melhores fones de ouvido disponíveis no mercado atualmente.
Conclusão
Você conheceu aqui os melhores microfones dinâmicos disponíveis no mercado, com fonte de energia diferenciada e ficha técnica invejável. Então, seja em um estúdio profissional ou em um espaço de gravação mais moderno é possível que as opções de microfone entreguem ótima qualidade.
Além disso, é de extrema importância que o usuário tenha em mente que o melhor equipamento nem sempre é aquele mais caro ou que tenha características mais modernas. Isso porque as exigências de cada atuação são diferentes, motivo pelo qual é preciso ter atenção para conseguir ampla resposta.
Para isso, então, é muito importante que se analisem os critérios citados acima, tais como:
- Padrão polar;
- Resposta de frequência;
- Sensibilidade;
- SLP.
Todos esses pontos são importantes e dizem respeito a qualidade de produtos para conseguir apresentações de voz com mais qualidade. Assim o alcance vocal de vozes masculinas e vozes femininas tendem a ficar muito mais adequado, permitindo gravações com máxima qualidade.
Assim, agora que já se conhece quais são os melhores microfones dinâmicos disponíveis atualmente, fica mais fácil fazer qualquer escolha. Por isso, fique atento a todas as opções, releia esse artigo e analise qual tipo de microfone é ideal para os seus aparelhos de áudio ou gravação doméstica.
Sobre o Autor
Vagner Neubert é escritor e especialista de análise de produtos de tecnologia.
Sua experiência como escritor/redator e gosto pela tecnologia, fez de Vagner Neubert um especialista em tecnologia, já tendo produzido e avaliado centenas de artigos/produtos para diversos sites.
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